quarta-feira, 18 de maio de 2011

Inclusão Escolar: Quais sentidos?



O texto “Inclusão Escolar: Quais sentidos?” aborda a evolução histórica da Inclusão a partir do ensino comum, evidenciando que o seu estudo tem colaborado para uma discussão relativa aos limites da escola e para a necessidade de mudanças no contexto educacional.
De acordo com o texto, a presença dos alunos “diferentes” no ensino comum pode contribuir para que nos questionemos sobre a capacidade da escola e dos sistemas educacionais promoverem a educação dos alunos em geral. A partir deste contexto algumas mudanças tornam-se necessárias e exigem uma discussão ética sobre as possibilidades e os limites do ato de ensinar/aprender.
“A discussão sobre os sentidos da Inclusão faz com que nos perguntemos: incluir quem, incluir por quê e incluir para quê?”
Debates a cerca da Inclusão tem colocado em evidência o despreparo da escola e o predomínio de um “edifício” didático, com pilares solidamente construídos sobre blocos de empirismo.
Alguns autores tem deixado pistas que nos auxiliam na renúncia ao edifício e na contínua construção de tendas.
As tendas são mais leves e suas paredes de tecido permitem a passagem de luz e do vento, podem ser desarmadas e transportadas para locais distantes, acompanhando o percurso dos interessados; montam-se de várias maneiras, permitindo a negociação que transforma os modelos de ação, os locais escolhidos e os tempos destinados.
A tenda pode ser um objeto complexo, apesar da simplicidade, as hastes devem ser flexíveis, mas resistentes, o tecido deve suportar as intempéries, sendo leve durante o transporte, a base deve ser macia, mas não podem deixar que passe a umidade e possíveis invasores.
O autor utilizou as metáforas do edifício e da tenda na tentativa de nos auxiliar na reflexão sobre o ato educativo e sobre as complexas redes que incrementam os desafios da educação. O ideal educativo segundo Rodari ( 1992) está na necessidade de articular os planos de compromisso e de flexibilidade.
O professor que não é capaz de flexibilizar objetivos e planejar com certo nível de individualização não consegue trabalhar com as classes heterogêneas que constituem a educação escolar.

O texto na íntegra está disponibilizado no ambiente teleduc de autoria do Prof Claudio Roberto Baptista/ UFRGS

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